"Bernardinho (Thiago Mendonça)"

2007 - "Duas Caras"

- novela de Aguinaldo Silva

- personagens: Bernardinho (Thiago Mendonça).

Homens Homossexuais, realista, entre o polido e o caricaturado.

Se apaixonada por Carlão(Luigi Palhares) o estereótipo do homem másculo, abordagem bem realista, o gay que deseja um "homem de verdade". Além da relação muito próxima com a melhor amiga Dália Mendes (Leona Cavalli) e um certo amor platônico por Heraldo Carreira (Alexandre Slavieiro). de acordo com Aguinaldo Silva - o autor quis subverter o óbvio dos casais gays em novelas, colocando um quarteto. personagem bem aceito pelo público, sem censuras.

(horário das 21 horas)

"Rodrigo (Carlos Casagrande) e Tiago (Sergio Abreu)"

2007 - "Paraíso Tropical"

– novela de Gilberto Braga 

– personagens: Rodrigo (Carlos Casagrande) e Tiago (Sergio Abreu).  

Homens homossexuais, discretos e realistas. 

Casal homossexual representado por atores belos e saudáveis sofreu críticas na mídia devido a falta de realismo no relacionamento. As personagens apresentam mais uma vez relacionamento estável, boa aceitação dos que vivem a volta sem preconceito e são bem sucedidos, fogem dos estereótipos. Não influenciam na trama, porém dão apoio moral a algumas personagens. A repercussão se deu devido a falta de intimidade dos mesmos e a polêmica de um possível beijo gay esperado pelos atores. Hugo (Marcelo Laham) e Felipe (Miguel Kelner) interpretaram um casal homossexual no inicio da trama. Apesar de bonitos, tinham um caráter bem duvidoso, já que Hugo queria aplicar um golpe financeiro no pai que tinha preconceito com sua orientação sexual. Não tinham uma relação estável já que apareciam em cenas de pretensão de infidelidade apenas sugeridas. Este segundo casal também era diferente no aspecto de que Hugo era sofisticado, inteligente e mais delicado, já Felipe era interessado por lutas, másculo e tinha suas opiniões sempre desprezadas pelo parceiro. 

(horário das 21 horas)

"Rubinho (Fernando Eiras) e Marcelo (Thiago Picchi)"

- Ano - 2006

- Novela - "Páginas da Vida"

– novela de Manoel Carlos 

– personagens: Rubinho (Fernando Eiras) e Marcelo (Thiago Picchi). 

Homens homossexuais, realistas. Rubinho, um médico bem sucedido e Marcelo, um músico. 

Vivem juntos e com a aprovação de alguns parentes e amigos. Não influenciaram na trama, porém tiveram grande destaque em cenas não explicitas, demonstraram uma relação estável e adotaram um bebê no último capítulo. Mais uma vez a polêmica do possível primeiro beijo gay foi levantada sem conseqüências.

(horário das 21 horas) 

"Gigi ou Argemiro Falcão (Pedro Paulo Rangel)"

2005 - "Belíssima"

- novela de Silvio de Abreu 

- personagens: Gigi ou Argemiro Falcão (Pedro Paulo Rangel). 

Homem homossexual, discreto e realista. 

Tio-avô de Julia Assumpção (Gloria Pires), irmão da grande vilã Bia Falcão (Fernanda Montenegro). A personagem se manteve sem vida sentimental ou sexual durante a trama, apenas apoiando a sobrinha e apaixonado por filmes clássicos.  Apenas no último capítulo Gigi revela para o público sua homossexualidade, saindo de cena com um rapaz musculoso que está trabalhando na produção do espetáculo de suas amigas vedetes. Devido a forma apresentada, não houve destaque ou repercussão. 

(horário das 21 horas)

 

"Samovar de Santa Luzia (Cássio Scapin) e Valdo (Hugo Gross)"

- Ano - 2005 

– Novela - "A Lua Me Disse"

– novela de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa 

– personagens: Samovar de Santa Luzia (Cássio Scapin) e Valdo (Hugo Gross). 

Homens homossexuais. Samovar é sofisticado e deslumbrado.

Está sempre à disposição da amiga Geórgia (Patrícia Travassos), para festas e futilidades. Valdo, aparentemente heterossexual, durante toda a novela é assediado por Samovar. Valdo cede no último capítulo quando chega de surpresa no aeroporto partindo juntos. Por se tratar de uma comédia, os personagens chegaram até o fim e só tiveram contato maior, formando um par romântico no último momento, impedindo assim possíveis censuras. Apesar do humor, houve realismo no aspecto de o personagem de Valdo se descobrir homossexual no desfecho e renegar o admirador durante toda a trama. 

(horário das 19 horas)

"Júnior (Bruno Gagliasso) e Zeca (Erom Cordeiro)"

- Emissora - Rede Globo

- Ano - 2005 

- Novela - "América"

– novela de Glória Perez 

– personagens: Júnior (Bruno Gagliasso) e Zeca (Erom Cordeiro).  

Homens homossexuais, discretos e realistas, com muito destaque e grande repercussão. 

Júnior, que pretende ser um estilista, profissional de moda, é filho de uma fazendeira Viúva Neuta (Eliane Giardini). Ele demora a aceitar sua sexualidade e se apaixona por Zeca, peão de sua fazenda. Por serem belos e discretos foram bem aceitos e iniciaram a polêmica do primeiro beijo gay na teledramaturgia brasileira que não aconteceu. 

(horário das 21 horas)

"Ubiracy (Luis Henrique Nogueira)"

2004 - "Senhora do Destino"

– novela de Aguinaldo Silva 

– personagens: Ubiracy (Luis Henrique Nogueira) e Turcão (Marco Vilela). 

Homens homossexuais, caricaturados. 

Ubiracy é bem afeminado, já Turcão é o típico brutamontes. Formam um casal que é aceito pelos amigos mais próximos e vivem na periferia. Apesar de realista teve pouco destaque na trama. Turcão chega a ser flagrado com uma mulher, despertando o ciúme de Ubiracy e demonstrando ser um bissexual, porém continuou vivendo uma relação homossexual estável. O casal não sofreu cortes e se manteve até o final, demonstram bom caráter e sempre apóiam emocionalmente outros personagens. 

(horário das 21 horas)

"Ariel (José Wilker) e Tadeu (Otávio Muller)"

2002 - "Desejos de Mulher"

– novela de Euclydes Marinho 

– personagens: Ariel (José Wilker) e Tadeu (Otávio Muller). 

Homens homossexuais assumidos e caricaturados com certo requinte.

As personagens tem sofisticação e Ariel tem uma filha de uma relação do passado. A família aceita sua sexualidade e seu relacionamento com seu parceiro que vive na mesma casa. Devido a baixa audiência da novela, as personagens tornaram-se ainda mais caricaturados, apesar de boas interpretações. Logo o relacionamento de Ariel e Tadeu é totalmente desfocado para destacar a paixão de Virginia (Silvia Pfeifer) heterossexual e obcecada por ter um filho de Ariel, com quem se casa. Ainda na mesma casa passa a conviver Bill (Evandro Mesquita), que se faz passar por homossexual, é também apaixonado por Virginia que não corresponde. Há também o mordomo, homossexual afetado Cristiano (Sergio Rufino). Devido a falta de esclarecimento do tema homossexualidade, e o humor das personagens, não houve cortes da censura.

(horário das 19 horas)

"Uálber Cañedo (Diogo Vilela) e Edilberto (Luiz Carlos Tourinho)"

1999 – "Suave Veneno"

– novela de Aguinaldo Silva 

– personagens: Uálber Cañedo (Diogo Vilela) e Edilberto (Luiz Carlos Tourinho). 

Homens homossexuais, caricaturado. 

Eram personagens de grande destaque e eram responsáveis por boa parte do humor da novela. Uálber é um guru esotérico e Edilberto, seu assistente. O guru mantém uma paixão platônica por Claudionor (Heitor Martinez) que é heterossexual. Personagens tiveram muito destaque e repercussão. Vários grupos GLBT e militantes contra o preconceito atacaram o autor na imprensa, devido a forma que a personagem Edilberto era agredido por outras personagens. Devido ao fracasso da novela, pesquisas foram feitas e revelou-se que as personagens homossexuais eram bem aceitas e não eram a causa da baixa audiência. Mais uma vez personagens caricaturados são bem aceitos. No final da trama o guru tem um final feliz com Vanderlei (Lycurgo Spínola).

(horário das 20 horas)

"Sandrinho (André Gonçalves) e Jéferson (Lui Mendes)"

1995 – "A Próxima Vítima"

– novela de Silvio de Abreu 

– personagens: Sandrinho (André Gonçalves) e Jéferson (Lui Mendes). 

Homens homossexuais, realista e declarado. 

Personagens aparentavam somente amizade na trama. Logo o boato de que personagens seriam homossexuais se confirmou no decorrer dos capítulos. É considerada a primeira novela a tratar do tema, discutir as dificuldades do preconceito, aceitação pela família. As personagens causaram polêmica, porém não foram censuradas e tiveram final feliz onde assumem o relacionamento de casal tradicional e decidem morar juntos com a aprovação da família. O ator André Gonçalves chegou a ser agredido fisicamente por um grupo de preconceituosos. 

(horário das 20 horas)

"Adamastor (Pedro Paulo Rangel)"

1992 - "Pedra Sobre Pedra"

- novela de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares 

- personagem: Adamastor (Pedro Paulo Rangel). 

Homem homossexual, discreto e velado. 

Personagem comanda um bordel, o Grêmio Recreativo, ele é frágil sem ser afetado, mantém grande afeto, paixão sufocada pelo amigo heterossexual Carlão (Paulo Betti), proprietário do local. Sua sexualidade não é tratada na trama, mas no último capítulo, uma cena sugere que Adamastor passa a receber visitas do novo policial que está na cidade. Devido a discrição da vida sexual da personagem, não houve repercussão na mídia, porém a personagem tinha aparições quase diárias na trama sem muita influência na história e com aparência assexuada.

(horário das 20 horas)

"Lulu (Eri Johnson)"

1990 - "Barriga de Aluguel"

- novela de Glória Perez 

- personagem: Lulu (Eri Johnson).  

Homem homossexual caricaturado. 

O personagem é um coreógrafo da casa de shows, um dos núcleos da trama, personagem de destaque, mas sem influência na trama. Apesar do horário de exibição não sofreu censura, devido à comicidade. 

(horário das 18 horas)

"Henrique (Reginaldo Faria) e Tomás (Alexandre Frota)"

- Emissora - Rede Globo

- Ano - 1990 

- Minissérie - "Boca do Lixo"

- minissérie de Sílvio de Abreu 

- personagens: Henrique (Reginaldo Faria), um industrial e Tomás (Alexandre Frota), um empreiteiro. 

Homens homossexuais. 

Eles têm um relacionamento que só é revelado no último capítulo, onde aparecem ambos conversando numa cama de casal. O relacionamento dos dois é o motivo pelo qual se desenvolve toda a trama em que enganam Cláudia Toledo (Silvia Pfeifer), protagonista da trama, esposa de Henrique e amante de Tomás, seduzida e enganada. A revelação do homossexualismo no último capítulo foi a grande surpresa, colaborou para evitar a polêmica ou possíveis censuras. Apesar de ser exibida num horário mais apropriado, não teve cenas de intimidade entre o casal homossexual. 

(horário das 22 horas e 30 minutos)

"Zé Luís (Miguel Falabella) e Zé Maria (Marcelo Picchi)"

(o ator Miguel Falabella)

- Emissora - Rede Globo

- Ano - 1990 

- Novela - "Mico Preto"

– novela de Marcílio Moraes 

- personagens: Zé Luís (Miguel Falabella) e Zé Maria (Marcelo Picchi).  

Homens homossexuais, caricaturados. 

O humor da novela ficou por conta das fragilidades de Zé Luís (Miguel Falabella) que mantinha um discreto namoro com José Maria (Marcelo Picchi) deputado solteiro e candidato a governador. A novela foi um fracasso do horário, apesar do elenco. O casal homossexual masculino encerra sua participação na trama, correndo de braços abertos, um para o outro, dizendo em alto e bom tom – “Eu te amo!”. Casal resistiu na trama até o último capítulo, sem cenas de intimidade. 

(horário das 19 horas)

( o ator Marcelo Picchi, não foi localizada foto do ator nesta novela)

"Bob Bacal (Jorge Lafond)"

1987 – "Sassaricando"

– novela de Silvio de Abreu 

– personagem: Bob Bacal (Jorge Lafond)

Homens Homossexuais, caricaturado.

Personagem sem importância na trama, não causou polêmica, nem sofreu censura.

(horário das 19 horas)

São apenas citados para que estejam registrados, o que mostra a quantidade e freqüência destas personagens na teledramaturgia da Rede Globo. Porém são irrelevantes, são caricaturados ou afeminados, o que não os fazem irreais em nosso dia-a-dia, apenas não serviram para esclarecer ou se discutir a homossexualidade. Eu não poderia esquecê-los, mas detalhá-los seria redundante.

"Argemiro (Carlos Augusto Strazzer)"

1987- "Mandala"

– novela de Dias Gomes 

– 20h - personagens: Argemiro (Carlos Augusto Strazzer), ex-amante de Laio (Perry Sales).  

Homem homossexual, velado e discreto. 

Personagem confuso, um místico sem definição religiosa, que se revela como o grande vilão, o que criou uma imagem negativa, rebatida tanto por espíritas quanto por grupos GLBTT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Travestis).

(horário das 20 horas)

"Mario Liberato (Cécil Thiré) e o mordomo Jacinto (Cláudio Curi)"

- Emissora - Rede Globo

- Ano - 1986 

– "Roda de Fogo"

– novela de Lauro César Muniz 

- personagens: Mario Liberato (Cécil Thiré) e o mordomo Jacinto (Cláudio Curi).  

Homens homossexuais, discretos. 

Novela mostrou o relacionamento entre o vilão Mario Liberato e seu mordomo e cúmplice Jacinto Donato, assassinos cruéis. A relação de ambos é mostrada de maneira discreta e com situações sadomasoquistas, devido aos cortes da censura o autor precisou matar o mordomo.

(horário das 20 horas)

"Políbio (Guilherme Karam)"

- Emissora - Rede Globo

- Ano - 1984 

– Novela -  "Partido Alto"

– novela de Aguinaldo Silva 

- personagem: Políbio (Guilherme Karam).  

Homem homossexual, caricaturado, Políbio é um afetado guru espiritual e sentimental de Gilda (Susana Vieira). 

Ele esconde sua baixa classe social. O personagem teve pouca repercussão e o charlatanismo vinha em primeiro lugar do que sua sexualidade. 

(horário das 20 horas)

"Inácio (Dênis Carvalho)"

1981 – "Brilhante"

– novela de Gilberto Braga 

- Inácio (Dênis Carvalho).  

Homem homossexual e totalmente discreto. 

Namorava Sérgio (João Paulo Adour). Sua mãe castradora, Chica Newman (Fernanda Montenegro), acabou com o romance casando-o com Leonor (Renata Sorrah). A homossexualidade da personagem era um dos fios condutores da trama e devido aos cortes da censura a obra precisou ser reformulada, devido também, a baixa audiência envolvendo as outras tramas paralelas. No último capítulo é sugerido discretamente que Inácio encontra um novo namorado (Buza Ferraz).

(horário das 20 horas).

"Emiliano Queiroz (Tio Bijú)"

 Emiliano Queiroz - personagem Tio Bijú

personagem Homem homossexual

novela - "Cambalacho"

autor - Silvio de Abreu

horário das 19 horas

(aguardando texto sobre personagem)

"Pierre Lafond/Joaquim (Nestor de Montemar)"

1979 – "Marrom Glacê"

– novela de Cassiano Gabus Mendes 

– personagem: Pirre Lafond/Joaquim (Nestor de Montemar)

Homens homossexuais

Personagem sem importância na trama, com o intuito de fazer rir, estereotipado, sem vida afetiva ou sexual, usava um nome francês para melhor se destacar na profissão de chef de cozinha.

(horário das 19 horas)

São apenas citados para que estejam registrados, o que mostra a quantidade e freqüência destas personagens na teledramaturgia da Rede Globo. Porém são irrelevantes, são caricaturados ou afeminados, o que não os fazem irreais em nosso dia-a-dia, apenas não serviram para esclarecer ou se discutir a homossexualidade. Eu não poderia esquecê-los, mas detalhá-los seria redundante.

"Everaldo (Renato Pedrosa)"

(não foi localizada nenhuma imagem do ator no personagem, nesta foto de divulgação de um espetáculo, ele aparece da direita para a esquerda em terceiro lugar).

1978 – Dancyn Days 

– novela de Gilberto Braga 

- personagem: Mordomo Everaldo (Renato Pedrosa).  

Homem homossexual caricaturado, personagem afetado e que dava um dos toques de humor na novela, sem destaque na trama, porém sempre aparecia, já que era o mordomo da vilã Yolanda Pratini (Joana Fomm), uma das principais personagens. A personagem em seu dia-a-dia não apresentava informações sobre sua vida sexual ou sentimental.

(horário das 20 horas).

"Henri (José Luiz Rodi)"

 1977 – "O Astro"

– novela de Janete Clair 

– personagem: Henri (José Luiz Rodi). 

Homem homossexual, estereotipado e caricaturado de um cabeleireiro. Atendia sempre sua cliente Clô Hayala (Tereza Rachel), em sua mansão. 

Personagem sem destaque, até ser revelado como cúmplice do assassino Felipe (Edwin Luisi), amante de Clô, que matou o milionário Salomão Hayala (Dionísio Azevedo). De maneira discreta podia-se notar que Henri nutria certa admiração por Felipe, porém sem qualquer indicação de relacionamento sexual ou sentimental. A pergunta “Quem matou Salomão Hayala?”, parou o país e teve cem por cento dos aparelhos ligados no capítulo que revelava seu assassino.

(horário das 20 horas)

"Conrad Mahler (Ziembinski)"

 1974 – "O Rebu "

– novela de Bráulio Pedroso 

– personagem: Conrad Mahler (Ziembinski).  

Homem homossexual, velado e discreto. 

Um milionário que mantinha um relacionamento amoroso com Cauê (Buza Ferraz) bissexual masculino, seu protegido. 

Por ciúme mata a namorada do amante, Sílvia (Bete Mendes) em plena festa de recepção de uma princesa italiana. A novela inteira se passava em dois dias: um em que se realizava a festa, e o seguinte, quando ocorria a investigação policial, numa seqüência de cenas sem ordem cronológica e sem simultaneidade. Pela primeira vez o homossexualismo era tratado de

forma aberta numa novela. Último trabalho do ator polonês Ziembinsk.

(extinto horário das 22 horas).