Novela - "TORRE DE BABEL"
Emissora - Rede Globo - 20h
de 25 de maio de 1998 a 16 de janeiro de 1999
203 capítulos
novela de Sílvio de Abreu
escrita por Sílvio de Abreu, Alcides Nogueira e Bosco Brasil
direção de Denise Saraceni, José Luís Villamarin, Carlos Araújo e Paulo Silvestrini
direção geral de Denise Saraceni
núcleo Carlos Manga
Personagens: Leila (Silvia Pfeifer) e Rafaela Katz (Christiane Torloni). Mulheres Lésbicas, discretas e apresentadas de forma realista. Rafaela e Leila são bonitas, bem sucedidas e tem uma relação estável. Foram totalmente censuradas pelo público e patrocinadores, tiveram grande repercussão na mídia. Vários fatos foram apontados como causador da rejeição que foi ainda maior do que em Vale Tudo (de Gilberto Braga). Seriam vários: a divulgação antes da estréia, divulgando principalmente na mídia impressa que haveria um casal de lésbicas, fato que não ocorreu em outras antecessoras do mesmo autor (A Próxima Vítima, 1995) – Sandrinho e Jeferson, como consta no item Homossexuais Masculinos); o fato de as personagens serem interpretadas por atrizes já bem conhecidas do público (como em Vale Tudo de 1988 do autor Gilberto Braga, onde as atrizes não eram conhecidas, conforme consta acima neste mesmo item). O autor foi obrigado a mudar totalmente a trama devido a queda de audiência, além da censura por tramas paralelas que envolviam um avô incestuoso e um dependente químico, todos morreram na implosão do shopping center, implosão esta que estava prevista, mas foi antecipada. Até hoje essas personagens são símbolos da violência da censura da nova república. Ficou marcada a última aparição da personagem Rafaela Katzs dizendo – Só pode ser esse maldito preconceito – após a frase as duas se abraçam em meio à implosão.
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